2
9
História
Aula 1
nização não ter sido feita a partir de um projeto da
metrópole.
b)O texto de Tocqueville faz referência à independência local e à existência do estado antes mesmo da
União. Assim sendo, quando da proclamação da
independência, houve o desejo das antigas colônias
em manter sua autonomia mesmo com a existência
de um governo central, ou seja, com o estabelecimento do sistema federativo.
Tarefa mínima
1.D
2.C
Tarefa complementar
2.a)Os colonos optaram pela independência devido à
discordância em relação à ingerência metropolitana
nas colônias. Como exemplo dessa ingerência, podemos citar a tentativa de controle das atividades
comerciais e, sobretudo, a imposição de mais impostos aos colonos.
b)Os colonos argumentavam que o parlamento inglês
não tinha direito de legislar sobre as colônias porque
essas não tinham representantes entre os parlamentares. Assim sendo, teriam direito à criação de um país
independente comandado por seu próprio governo.
Além disso, o projeto de independência era influenciado pelas ideias de Locke e dos iluministas franceses.
1.Para Winthrop, os indígenas não tinham propriedade,
eram nômades e não domesticavam animais. Por isso,
desde que fossem deixadas terras para o uso dos indígenas, os colonos teriam direito de ocupar e tomar
como sua propriedade o restante do território.
2.Segundo o autor, muitos dos antigos servos temporários não aceitavam trabalhar por salário, preferindo viver na pobreza, e estimulavam outros servos a
abandonarem seus trabalhos. Grande parte deles
era de jovens solteiros, pouco propensos a respeitarem o controle dos mais velhos e superiores. Além
disso, andavam armados, o que os tornava ainda
mais perigosos e dificultava a manutenção da
ordem.
Aula 3
Aula 2
Tarefa mínima
Tarefa mínima
O primeiro exercício trata do caráter de superação
dos elementos medievais da Revolução Francesa. Pode-se apresentar para os alunos a posição de diversos medievalistas (caso de Jèrome Baschet) que consideram a
Revolução Francesa o efetivo marco cronológico do final
da Idade Média. O que chamamos de Idade Moderna
seria uma espécie de Idade Média tardia.
A segunda questão dialoga com a frase do Abade
Sieyès, presente no exercício de aula.
1.A
2.D
Tarefa complementar
1.a)Dentre as características dessa colonização, podemos citar a autonomia das colônias entre si, a pequena ingerência metropolitana e o fato de a coloSISTEMA ANGLO DE ENSINO
1.a)A Revolução Francesa é caracterizada como uma revolução burguesa, com forte participação dos campone1
Ensino Médio zeta - 2a série
4.C
ses e de classes populares urbanas, que, ao romper com
o absolutismo e as estruturas feudais, contribuiu para
o desenvolvimento capitalista e abriu espaço para reflexões mais amplas sobre os problemas sociais.
b)Os estamentos que compunham a sociedade francesa às vésperas da revolução eram o Primeiro Estado
(clero), o Segundo Estado (nobreza) e o Terceiro
Estado (burguesia, camponeses e sans-culottes).
5.A
Tarefa complementar
Sugerimos que o exercício 1 seja proposto ao final da
primeira aula e o exercício 2, ao final da segunda.
O primeiro exercício aprofunda a reflexão em torno
da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Propomos que se retome a discussão sobre a palavra “liberdade” feita no Para começar, mostrando-se os limites
do conceito de liberdade expresso pela revolução.
O segundo exercício permite a análise da oposição
entre o absolutismo e a cidadania; essa última desenvolvida na teoria iluminista e que se tentou efetivar na
Revolução Francesa. Lembre aos alunos que Marat, autor
do segundo texto, é mencionado na teoria, na pintura
de David. O primeiro texto, de Luís XIV, pode ilustrar a
postura de inúmeros ditadores, inclusive dos dias atuais.
Já a posição de Marat pode ilustrar a luta pelos direitos
do cidadão em diversas partes do mundo.
2.A
Tarefa complementar
O exercício permite discutir o repertório cultural dos
camponeses na Idade Moderna. Sugerimos uma reflexão
em torno da versão atual de “A Bela Adormecida”, por
carregar permanências e rupturas. Uma permanência é a
presença do príncipe, um nobre, como um herói. Uma
ruptura é o final feliz, marcado pela mobilidade social
da Bela Adormecida, que ao casar-se com o príncipe ascende socialmente.
Resposta: Na versão camponesa de “A Bela Adormecida”
o príncipe, representando a nobreza, exerce seu poder de
mando através do estupro. Aparentemente, ele sai impune
de seu gesto violento. A camponesa traz indícios da submissão dos camponeses à sociedade do Antigo Regime. Os
camponeses não reagem, por falta de força política e de
representatividade junto ao Estado absolutista. Sua reação
é um sono profundo e prolongado, que pode ser interpretado como um sinal da falta de alternativas de confronto.
A donzela só acorda em consequência da fome do filho, indício da miséria a que os camponeses estavam submetidos.
1.a)A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
foi elaborada no início da Revolução Francesa,
quando a monarquia ainda era uma realidade, mas
deixava de ser absolutista. Segundo Hobsbawm, a
classe beneficiada foi a burguesia.
b)A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão,
apesar de atacar os privilégios da nobreza, não representou uma manifestação democrática e igualitária.
Ela abria espaço para que as distinções sociais gerassem novas formas de marginalização política e econômica. Aqueles que garantissem um acúmulo de
propriedades, mesmo que por seus próprios méritos
e não por privilégios herdados, teriam mais espaço
para destacar-se e exercer o poder político.
2.a)Os textos fazem referência ao absolutismo.
b)Marat considera que a manutenção da liberdade
depende do povo, que deve ficar atento aos atos do
governo. A construção de um Estado representativo
dos diversos interesses da população se faz presente
em diversos aspectos da Revolução Francesa, que
se rebela contra o absolutismo da monarquia francesa. Dentre as ações e medidas tomadas pelos revolucionários que expressam essa nova concepção
política da cidadania, podemos mencionar as manifestações populares que levam à queda da Bastilha, o direito de rebelião expresso na Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão, a luta dos
camponeses contra os privilégios da nobreza e a
atuação da república popular do jacobinismo.
Aulas 4 e 5
Tarefa mínima
Recomendamos que os exercícios 1 e 2 da Tarefa mínisejam propostos ao fim da primeira aula e os demais,
ao fim da segunda.
O primeiro exercício realça a importância da Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão como marco simbólico da implementação dos ideais iluministas. O segundo
exercício apresenta algumas das intenções de Robespierre,
um dos principais representantes dos jacobinos. Cabe lembrar aos alunos que os temas desses dois exercícios estão
muito presentes no debate político contemporâneo.
O terceiro exercício permite refletir sobre como a burguesia passou de classe revolucionária a classe conservadora, por temor do jacobinismo. O quarto e quinto
exercícios retomam a discussão do segundo exercício de
aula sobre os diferentes projetos para a revolução.
ma
Aulas 6 e 7
1.D
Tarefa mínima
2.E
Recomendamos que os exercícios 1 e 2 da Tarefa mínisejam propostos ao fim da primeira aula e os restantes, ao fim da segunda.
ma
3.D
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
2
Ensino Médio zeta - 2a série
Os dois primeiros exercícios realçam a trajetória de
Bonaparte. O primeiro trata da importância da reforma jurídica como um momento de afirmação dos ideais burgueses. O segundo possibilita a leitura de trechos
do documento que oficializou o Bloqueio Continental.
Pode-se optar por ler o documento durante a aula na
apresentação do bloqueio como instrumento de enfraquecimento econômico da Inglaterra.
Os exercícios 3 e 4 permitem ao aluno sistematizar as
realizações do Congresso de Viena. Essa sistematização
será fundamental para que ele compreenda a importância das revoluções burguesas no século XIX.
Bonaparte dizia representar, distanciando-se da religiosidade cristã. Apesar de a presença do papa na
cerimônia ser uma evidência do quanto a religiosidade cristã ainda estava presente na cultura francesa, a
posição assumida por Napoleão mostrava que o Estado não dependia da Igreja para ter legitimidade.
2.a)O século XX foi marcado por duas grandes guerras
e o Congresso de Viena, com todas as suas limitações, estabeleceu parâmetros que evitaram, por um
determinado tempo, conflitos da magnitude das
guerras napoleônicas.
b)Sua postura de procurar remover da França o estigma da Revolução e de Napoleão contribuiu para
evitar que a França perdesse muitos territórios.
Além disso, sua defesa do princípio da legitimidade
foi fundamental para gerar um equilíbrio europeu,
que contribuiu para dificultar uma nova guerra envolvendo as grandes forças militares europeias.
c)Metternich é visto como inimigo das mudanças,
por se opor às modificações derivadas dos ideais da
Revolução Francesa e por sua postura de defesa da
monarquia e do respeito à aristocracia. A visão de
Metternich como um sábio mantenedor da estabilidade está vinculada a sua defesa da paz europeia
através de um equilíbrio que impedisse que alguma
nação tivesse condições de dominar o continente,
como tinha acontecido com Napoleão.
1.C
2.E
3.Entre os objetivos do Congresso de Viena, podemos
destacar: a redefinição do mapa europeu a partir dos
princípios de legitimidade; a restauração do Antigo
Regime; impedir o avanço das ideias liberais no continente; a construção de uma política de intervenção
militar para sufocar movimentos revolucionários liberais e/ou nacionalistas, etc.
4.D
Tarefa complementar
Sugerimos que o primeiro exercício seja proposto ao
final da primeira aula e o seguinte, ao final da segunda.
O item a do primeiro exercício retoma a reflexão em
torno do papel da Igreja na sociedade medieval. Pode
ser interessante sugerir ao aluno que retome os conteúdos sobre o império carolíngio antes de responder à pergunta. Importante o aluno perceber que a religiosidade
dá legitimidade à ação do governante. Numa eventual
discussão com os alunos em torno do tema, lembre que
a religiosidade ainda legitima a ação de diversos governantes. O Irã e a Arábia Saudita podem ser citados.
O item b dialoga com o exercício 1 de aula. Consideramos fundamental, para a compreensão do século XIX,
que o aluno perceba a perda de importância da religiosidade na construção da identidade nacional. O nacionalismo do século XIX, herdeiro da Revolução Francesa,
representou uma diminuição do poder da Igreja.
Aulas 8 e 9
Tarefa mínima
1.A
2.A Inglaterra foi pioneira no processo de industrialização devido ao poder político adquirido pela burguesia
desde a Revolução Gloriosa de 1688–1689 e às grandes reservas de carvão, fonte de energia fundamental
para as máquinas a vapor.
3.B
4.Provavelmente a mensagem foi enviada pelos luditas,
grupo que atacava fábricas, destruía as máquinas e para
o qual o sistema fabril era o responsável pelo desemprego e pelas péssimas condições de vida dos operários.
1.a)Na sociedade europeia medieval, a Igreja era uma
instituição forte política e economicamente que,
através do cristianismo, contribuía para a construção da identidade. A legitimidade de um governante perante a sociedade dependia do reconhecimento oficial da Igreja. Carlos Magno, apesar de sua
importância política e militar, dependia deste reconhecimento para garantir sua autoridade.
b)Desde a Revolução Francesa, com a Constituição Civil
do Clero, a Igreja vinha perdendo importância na sociedade francesa. A maioria dos franceses permaneceu
católica, porém a identidade nacional estava cada vez
mais associada aos princípios revolucionários, que
SISTEMA ANGLO DE ENSINO
Tarefa complementar
1.C
2.D
3.Para a Bíblia o trabalho era um castigo imposto por
Deus a Adão e Eva. A burguesia considerava o trabalho
como uma maneira de evitar o pecado da preguiça. Já
a aristocracia o desprezava.
3
Ensino Médio zeta - 2a série