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ABL
cloridrato de cefepima
ABL1578BU1
“Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
FORMA FARMACÊUTICA, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÃO
Pó estéril para solução injetável
Via intravenosa e intramuscular
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
APRESENTAÇÕES
Cefepima 1 g: 1 frasco-ampola + 1 ampola de diluente com 10 mL de água para injeção.
Cefepima 1 g (sistema fechado): 1 frasco-ampola + 1 bolsa de diluente com 100 mL de NaCl 0,9%.
Cefepima 2 g: 1 frasco-ampola.
Cefepima 2 g (sistema fechado): 1 frasco-ampola + 1 bolsa de diluente com 100 mL de NaCl 0,9%.
COMPOSIÇÃO
Cefepima 1 g: cada frasco-ampola contém cloridrato de cefepima equivalente a 1 g de cefepima (contém também 725 mg
de L-arginina como tamponante).
Cefepima 2 g: cada frasco-ampola contém cloridrato de cefepima equivalente a 2 g de cefepima (contém também 1450 mg
de L-arginina como tamponante).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Cefepima é um medicamento antibacteriano pertencente a uma classe denominada cefalosporinas. Apresenta ação
bactericida, destruindo as bactérias causadoras do processo infeccioso.
QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES DESTE MEDICAMENTO?
Em adultos: infecções do trato urinário, da pele, intra-abdominais e ginecológicas; septicemia e febre neutropênica. Em
crianças: pneumonia, infecções do trato urinário e da pele, septicemia, febre neutropênica e meningite bacteriana.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A cefepima deve ser evitada em pacientes alérgicos a outras cefalosporinas, as penicilinas, derivados de penicilina e
penicilamina. É desaconselhável utilizar o medicamento juntamente com bebida alcoólica. Existe risco para pacientes com
função renal diminuída e/ou que utilizam medicamentos que apresentam risco tóxico para os rins, como aqueles denominados
aminoglicosídeos e diuréticos potentes.
“Não há contra-indicação relativa a faixas etárias”.
“Informe ao médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste
medicamento”.
“Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis”.
“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento”.
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista. Pode ser perigoso para a sua
saúde”.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista”.
COMO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A cefepima deve ser utilizada por via injetável (intravenosa ou intramuscular).
Doses usuais:
Adultos e crianças com peso maior que 40 kg:as doses variam de 500 mg a cada 12 horas a 2 g a cada 8 horas, dependendo
da gravidade da infecção e condições do paciente.
Crianças com mais de 2 meses e com peso de até 40 kg: 50 mg por kg de peso a cada 8 ou 12 horas, dependendo da
gravidade da infecção e condições do paciente.
Aspecto físico:
O cloridrato de cefepima é um pó branco a amarelo claro.
“Siga a orientação de seu médico ou cirurgião-dentista, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento”.
“Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista”.
“Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento”.
QUAIS AS EVENTUAIS REAÇÕES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Eventualmente: diarréia, erupções de pele, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal ou no estômago e aparecimento
de outras infecções.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ?
Se houver intoxicação podem ocorrer distúrbios de consciência (confusão, alucinações e coma) e convulsões. Procurar por
um centro de controle de intoxicações ou um hospital. Pode-se realizar uma filtração do sangue, denominada hemodiálise,
indicada para retirada do medicamento do organismo.
COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
O frasco na embalagem original deve ser mantido em temperatura ambiente (15° a 30°C) e protegido da luz.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”.
“Não use qualquer medicamento fora do prazo de validade indicado na embalagem; pode ser prejudicial à saúde.”
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Cloridrato de cefepima pó para solução injetável é um antibiótico cefalosporínico de 4 ª geração, de amplo espectro, para
administração intravenosa ou intramuscular.
Cloridrato de cefepima é uma mistura estéril de cloridrato de cefepima e L-arginina. A L-arginina é adicionada como tamponante na concentração de 725 mg para cada 1 grama de cefepima, para proporcionar o pH da solução reconstituída entre
4,0 e 6,0. O cloridrato de cefepima é um pó branco a amarelo claro e altamente solúvel em água; a solução reconstituída de
cloridrato de cefepima pode variar de incolor a âmbar.
Farmacocinética
ADULTOS
As concentrações plasmáticas médias de cefepima, observadas em adultos normais do sexo masculino após injeção
intramuscular, ou infusão intravenosa de 30 minutos, estão resumidas na TABELA 1. Após administração intramuscular, a
cefepima é completamente absorvida.
TABELA 1: Concentrações plasmáticas médias de cefepima (mcg/mL) em pacientes adultos saudáveis do
sexo masculino
Dose de cefepima
500 mg IV
1 g IV
2 g IV
500 mg IM
1 g IM
2 g IM
Tempo após administração
0,5 h
38,2
78,7
163,1
8,2
14,8
36,1
1h
21,6
44,5
85,8
12,5
25,9
49,9
2h
11,6
24,3
44,8
12,0
26,3
51,3
4h
5,0
10,5
19,2
6,9
16,0
31,5
8h
1,4
2,4
3,9
1,9
4,5
8,7
12 h
0,2
0,6
1,1
0,7
1,4
2,3
As concentrações de cefepima em tecidos e em secreções corporais específicas estão apresentadas na TABELA 2.
TABELA 2: Concentrações médias de cefepima, em várias secreções corporais (mcg/mL) e tecidos (mcg/g), em
adultos saudáveis do sexo masculino
Tecido ou fluído
Urina
Bile
Fluido peritonial
Fluido pustular
Mucosa brônquica
Escarro
Próstata
Apêndice
Vesícula biliar
Dose IV
Tempo médio da
amostra após a dose (h)
Concentração
média
500 mg
1g
2g
2g
2g
2g
2g
2g
2g
2g
2g
0-4
0-4
0-4
9,4
4,4
1,5
4,8
4,0
1,0
5,7
8,9
292
926
3120
17,8
18,3
81,4
24,1
7,4
31,5
5,2
11,9
A cefepima é metabolizada a N-metilpirrolidina, que é rapidamente convertida a N-óxido. Altas concentrações de cefepima
inalterada são encontradas na urina (85%). Menos de 1% da dose administrada é recuperada da urina como N-metilpirrolidina,
6,8% como N-óxido e 2,5% como um epímero da cefepima. A ligação da cefepima às proteínas séricas é, em média, de
16,4% e não depende da concentração no soro.
A meia-vida média de eliminação é de 2 horas aproximadamente e não varia com relação à dose entre 250 mg e 2 g. Não
houve acúmulo em indivíduos sadios recebendo doses de até 2 g IV a cada 8 horas por um período de 9 dias. O “clearance”
corporal total médio é de 120 mL/min. O “clearance” renal médio da cefepima é de 110 mL/min, sugerindo que a cefepima é
eliminada, quase que exclusivamente, por mecanismos renais, principalmente por filtração glomerular.
IDOSOS
Constatou-se que voluntários sadios com 65 anos de idade, ou mais, que receberam dose única de 1 g IV de cloridrato
de cefepima, tiveram valores de área sob a curva (AUC) maiores e de “clearance” renal menores, quando comparados a
pacientes mais jovens. O ajuste de dose em pacientes idosos é recomendado se a função renal estiver comprometida (ver
ADVERTÊNCIAS e POSOLOGIA).
A farmacocinética da cefepima permaneceu inalterada em pacientes com disfunção hepática que receberam dose única de
1 g e não apresentou alterações de significância clínica em pacientes com fibrose cística, não sendo, portanto, necessário
alterar a dose de cloridrato de cefepima nesta população de pacientes.
Em pacientes com vários graus de insuficiência renal, a meia-vida de eliminação é prolongada, apresentando uma relação
linear entre o “clearance” corporal total e o “clearance” da creatinina. Isto serve como base para recomendações de ajuste de
dose neste grupo de pacientes (ver POSOLOGIA). A meia-vida média em pacientes com disfunção grave, que necessitam
de diálise, é de 13 horas para hemodiálise e de 19 horas para diálise peritonial contínua ambulatorial.
CRIANÇAS
A farmacocinética da cefepima, em doses múltiplas e em dose única, foi avaliada em pacientes com idades entre 2,1 meses
a 11,2 anos, que receberam doses de 50 mg por kg de peso administradas por infusão IV ou injeção IM; doses múltiplas
foram administradas a cada 8 ou 12 horas durante, pelo menos, 48 horas.
Após dose única IV, a média do “clearance” corporal total foi de 3,3 mL/min/kg e o volume médio de distribuição foi de 0,3
L/kg. A meia-vida média de eliminação foi de 1,7 hora. A recuperação urinária da cefepima inalterada foi de 60,4% da dose
administrada e o “clearance” renal foi a principal via de eliminação com média de 2,0 mL/min/kg.
Após múltiplas doses IV, as concentrações plasmáticas médias de cefepima no estado de equilíbrio foram similares após a
primeira dose, com discreto acúmulo após repetidas doses.
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Outros parâmetros farmacocinéticos em lactentes e crianças não foram diferentes entre a primeira dose e determinações no
estado de equilíbrio, independentemente do intervalo entre as doses (a cada 8 ou 12 horas). Também não houve diferenças
farmacocinéticas entre os pacientes de diferentes idades ou entre pacientes do sexo masculino e feminino.
Após injeção IM no estado de equilíbrio, a concentração plasmática média de 68 mcg/mL foi obtida depois de 0,75 hora. A
média da concentração mínima, após injeção IM em estado de equilíbrio, foi de 6,0 mcg/mL em 8 horas. A biodisponibilidade
média foi de 82% após injeção IM.
Foi observada melhora clínica com o uso de cefepima no tratamento da exacerbação de infecções pulmonares agudas em
pacientes com fibrose cística (idade média de 15 anos, variando de 5 a 47 anos de idade). A terapia antibacteriana pode
não erradicar as bactérias nesta população de pacientes. Não foram observadas alterações clinicamente relevantes na
farmacocinética da cefepima em pacientes com fibrose cística.
Farmacodinâmica
Microbiologia
A cefepima é um agente bactericida que age por inibição da síntese da parede celular bacteriana. A cefepima tem amplo
espectro de atividade contra uma grande variedade de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo a maioria das
cepas resistentes aos aminoglicosídeos ou às cefalosporinas de terceira geração. Cefepima é altamente resistente à hidrólise
pela maioria das beta-lactamases e exibe rápida penetração nas células bacterianas Gram-negativas.
Em estudos usando Escherichia coli e Enterobacter cloacae, a cefepima demonstrou máxima afinidade pela proteína de ligação
à penicilina PLP 3, seguida pela PLP 2 e, então, pelas PLP’s 1a e 1b. A ligação à PLP 2 ocorre com afinidade significantemente
mais alta do que com outras cefalosporinas parenterais, o que pode aumentar sua atividade antibacteriana. A afinidade
moderada da cefepima pelas PLP’s 1a e 1b também pode contribuir para sua atividade bactericida total.
A cefepima mostrou-se bactericida pela análise da relação tempo-inibição (curva de inibição) e pela determinação das
concentrações bactericidas mínimas (CBM) para uma ampla variedade de bactérias. O índice CBM/CIM (concentração
inibitória mínima) não foi maior que 2 para a maioria (mais de 80%) dos isolados de todas as espécies Gram-positivas e
Gram-negativas analisadas. Foi demonstrado sinergismo com os aminoglicosídeos in vitro, principalmente com isolados
de Pseudomonas aeruginosa.
A cefepima mostrou-se ativa contra a maioria das cepas dos seguintes microrganismos:
Gram-positivos aeróbicos: Staphylococcus aureus (incluindo cepas produtoras de beta-lactamase); Staphylococcus
epidermidis (incluindo cepas produtoras de beta-lactamase); Staphylococcus hominis e Staphylococcus saprophyticus;
Streptococcus pyogenes (estreptococos do Grupo A); Streptococcus agalactiae (estreptococos do Grupo B); Streptococcus
pneumoniae (incluindo cepas de resistência intermediária à penicilina com CIM de 0,1 a 1 mcg/mL) e outros estreptococos
beta-hemolíticos (Grupos C, G, F); Streptococcus bovis (Grupo D); Streptococcus viridans.
NOTA: a maioria das cepas de enterococos, como Enterococcus faecalis, e estafilococos resistentes à meticilina, são
resistentes à maioria das cefalosporinas, inclusive à cefepima.
Gram-negativos aeróbicos: Pseudomonas sp., entre os quais Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas putida e
Pseudomonas stutzeri; Escherichia coli; Klebsiella sp., entre os quais Klebsiella pneumoniae, Klebsiella oxytoca e
Klebsiella ozaenae; Enterobacter sp., entre os quais Enterobacter cloacae, Enterobacter aerogenes e Enterobacter
sakazakii; Pantoea agglomerans (anteriormente conhecido como Enterobacter agglomerans); Proteus sp., entre os
quais Proteus mirabilis e Proteus vulgaris; Aeromonas hydrophila; Capnocytophaga sp.; Citrobacter sp., entre os
quais Citrobacter diversus e Citrobacter freundii; Campylobacter jejuni; Gardnerella vaginalis; Haemophilus ducreyi,
Haemophilus influenzae (incluindo cepas produtoras de beta-lactamase), Haemophilus parainfluenzae; Hafnia alvei;
Morganella morganii; Moraxella catarrhalis (Branhamella catarrhalis) (incluindo cepas produtoras de beta-lactamase);
Neisseria gonorrhoeae (incluindo cepas produtoras de beta-lactamase), Neisseria meningitidis; Providencia sp., entre
os quais Providencia rettgeri e Providencia stuartii; Salmonella sp.; Serratia sp., entre os quais Serratia marcescens e
Serratia liquefaciens; Shigella sp.; Yersinia enterocolitica.
NOTA: a cefepima é inativa contra muitas cepas de Stenotrophomonas maltophilia (anteriormente conhecida como
Xanthomonas maltophilia e Pseudomonas maltophilia) e Acinetobacter sp.
Anaeróbicos: Bacteroides sp.; Clostridium perfringens; Fusobacterium sp.; Mobiluncus sp.; Peptostreptococcus sp.;
Prevotella melaninogenica (anteriormente conhecida como Bacteroides melaninogenicus); Veillonella sp.
NOTA: a cefepima é inativa contra Bacteroides fragilis e Clostridium difficile.
Teste de Suscetibilidade
TÉCNICAS DE DIFUSÃO
Resultados laboratoriais de testes de suscetibilidade com disco único padronizado, usando-se discos de 30 mcg de cefepima,
conforme determinação do “National Committee for Clinical Laboratory Standards” (NCCLS), devem ser interpretados de
acordo com o seguinte critério (TABELA 3):
TABELA 3
Microrganismo
Microrganismos que não sejam
Haemophilus sp. e Streptococcus pneumoniae
Haemophilus sp.
Suscetível
Diâmetro do halo (mm)
Intermediário
Resistente
≥ 18
15 - 17
≤ 14
≥ 26
-
-
NOTA: Isolados destas espécies devem ser testados para suscetibilidade usando métodos de testes especializados. Isolados
de Haemophilus sp. com halos menores que 26 mm devem ser considerados não concludentes e devem ser avaliados
adicionalmente. Isolados de Streptococcus pneumoniae devem ser testados novamente contra um disco de 1 mcg de
oxacilina; isolados com halos de oxacilina maiores ou iguais a 20 mm podem ser considerados suscetíveis à cefepima.
“Suscetível” indica que o patógeno é, provavelmente, inibido por concentrações plasmáticas que são geralmente alcançadas. “Intermediário” indica que o organismo é suscetível quando altas doses são usadas ou quando a infecção está confinada
a tecidos e fluidos (por exemplo: fluido intersticial e urina), nos quais altos níveis de antibióticos são atingidos. “Resistente”
indica que é improvável que a concentração alcançada de antibiótico seja inibitória. Outra terapia deve ser instituída.
A suscetibilidade dos microrganismos deve ser avaliada com discos de cefepima, porque esta tem se mostrado ativa
in vitro contra certas cepas resistentes a outras cefalosporinas. O disco de cefepima não deve ser utilizado para avaliar
a suscetibilidade frente a outras cefalosporinas. Procedimentos padronizados de controle de qualidade preconizam o
uso de cepas-controle.
TÉCNICAS DE DILUIÇÃO
Usando-se métodos padronizados de diluição ou equivalentes, os valores da Concentração Inibitória Mínima (CIM) obtidos
devem ser interpretados de acordo com o seguinte critério (TABELA 4):
TABELA 4
CIM (mcg/mL)
Microrganismo
Microrganismos que não sejam
Haemophilus sp. e Streptococcus pneumoniae
Haemophilus sp.
Streptococcus pneumoniae
Suscetível
Intermediário
Resistente
≤8
16
≥ 32
≤2
≤ 0,5
1
≥2
NOTA: Isolados destas espécies devem ser testados para suscetibilidade usando métodos de testes de diluição especializados. CIM maiores que 2 mcg/mL para cepas de Haemophilus sp. devem ser consideradas não concludentes e devem
ser avaliadas adicionalmente. Cepas de pneumococos com CIM intermediárias podem responder à terapia com cefepima,
desde que o isolado de Streptococcus pneumoniae não seja proveniente de um paciente com meningite.
Assim como as técnicas de difusão, as técnicas de diluição preconizam o uso de cepas-controle.
INDICAÇÕES
Adultos: infecções do trato respiratório inferior, incluindo pneumonia e bronquite; infecções do trato urinário complicadas e
não complicadas, incluindo pielonefrite; infecções da pele e tecidos moles; infecções intra-abdominais, incluindo peritonite
e infecções do trato biliar; infecções ginecológicas; septicemia; neutropenia febril (tratamento empírico).
Crianças: pneumonia; infecções do trato urinário complicadas e não complicadas, incluindo pielonefrite, infecções da pele
e tecidos moles; septicemia; neutropenia febril (tratamento empírico); meningite bacteriana.
Devem ser realizados testes, quando apropriados, para determinar a suscetibilidade do patógeno à cefepima. A terapia
empírica com cloridrato de cefepima ser instituída antes de se conhecer os resultados dos testes de suscetibilidade; entretanto,
a antibioticoterapia deverá ser ajustada de acordo com os resultados, assim que disponíveis.
Devido ao seu amplo espectro de atividade bactericida contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, cloridrato de
cefepima pode ser usado como monoterapia antes da identificação do(s) patógeno(s). Em pacientes com suspeita de infecções mistas (aeróbicos e anaeróbicos), particularmente se bactérias não suscetíveis à cefepima puderem estar presentes
(ver Microbiologia), terapia inicial acrescida de um agente anti-anaeróbico é recomendada antes que o patógeno seja
conhecido. Uma vez disponíveis os resultados, a terapia deve ser corrigida, se necessário, dependendo da suscetibilidade
do microrganismo.
CONTRA-INDICAÇÕES
A cefepima deve ser evitada em pacientes alérgicos a outras cefalosporinas, a penicilinas, derivados de penicilina e
penicilamina.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO
MODO DE USAR
A administração intravenosa é a via preferível para pacientes com infecções graves ou com risco de vida, principalmente
se existe a possibilidade de choque.
Atenção: medicamentos de uso parenteral devem ser inspecionados antes do uso e descartados se houver partículas
estranhas ou outras alterações físicas.
CEFEPIMA 1 g
Administração IM:
Reconstituição: adicione 3 mL de água estéril para injeção, solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%, solução injetável
de glicose a 5%, água bacteriostática para injeção ou solução injetável de cloridrato de lidocaína a 0,5 ou 1,0%. O volume
obtido no frasco-ampola é de aproximadamente 4,4 mL e a concentração de cefepima é de 230 mg/mL.
Administração: injeção IM profunda em uma grande massa muscular (região glútea, quadrante superior externo). Doses
IM acima de 1 g devem ser administradas em locais diferentes, de maneira que cada local de aplicação receba até 1 g
de cefepima.
Administração IV direta:
Reconstituição: adicione 10 mL de água estéril para injeção, solução injetável de glicose a 5% ou solução injetável de
cloreto de sódio a 0,9%. O volume obtido no frasco-ampola é de aproximadamente 11,4 mL e a concentração de cefepima
é de 90 mg/mL.
Administração: a solução reconstituída deve ser injetada diretamente na veia por período de três a cinco minutos.
Administração IV infusão:
Reconstituição: adicione 10 mL de água estéril para injeção, solução injetável de glicose a 5% ou solução injetável de
cloreto de sódio a 0,9%. O volume obtido no frasco-ampola é de aproximadamente 11,4 mL e a concentração aproximada
de cefepima é de 90 mg/mL.
Diluição: antes da infusão intravenosa, a solução reconstituída deve ser diluída com 50 a 100 mL de solução injetável de glicose
a 5% ou solução injetável de cloreto de sódio a 0,9% (para outros diluentes compatíveis, ver Diluentes IV).
Administração: infusão IV durante aproximadamente 30 minutos.
7/26/06 5:21:27 PM
CEFEPIMA 1 g (sistema fechado)
Administração IV infusão:
O frasco de cefepima para infusão intravenosa deve ser acoplado ao sistema fechado de infusão conforme ilustrações abaixo.
Obs.: considerando que o frasco de cefepima contém 1 g de cefepima e a bolsa de diluente 100 mL de NaCl 0,9%, tem-se uma
concentração neste sistema de 10 mg de cefepima por mL.
1
Dose máxima para crianças: não deve exceder a dose recomendada para adultos. A experiência com administração
intramuscular em crianças é limitada.
Pacientes adultos com disfunção renal leve a moderada:
A dose inicial é a mesma que em pacientes com função renal normal. As doses de manutenção são calculadas a partir do
“clearance” de creatinina e estão presentes na (TABELA 6).
Quando somente a creatinina sérica estiver disponível, a seguinte fórmula (baseada no sexo, peso e idade do paciente) pode
ser usada para converter este valor em “clearance” de creatinina.
Homens: “Clearance” estimado de creatinina (mL/min) = peso (kg) x (140 - idade)
72 x creatinina sérica (mg/dL)
Abra o invólucro que recobre a bolsa
estéril, rasgando no picote existente.
Mulheres: 0,85 x valor calculado usando a fórmula para homens.
TABELA 6: Doses de manutenção para pacientes adultos com disfunção renal
“Clearance” de creatinina
> 60
30 - 60
11 - 29
≤ 10
2
Retire o flip-off
do frasco.
Retire a tampa para liberar
o perfurador plástico da bolsa.
Pressione o frasco atarraxando-o
no perfurador da bolsa.
5
Rompa o cone do perfurador plástico para
permitir a passagem do diluente para o frasco
do produto.
#LICK
A
B
6
Faça movimentos de pressão com a bolsa
nas posições A e B até que todo o produto
se dissolva e retorne à bolsa de diluente.
7
Pendure a bolsa na posição
vertical e retire o flip-off para
a colocação do equipo.
Instale o equipo para a infusão intravenosa.
Obs.: em caso de administração de doses menores que as contidas na bolsa
(por exemplo, em pediatria), não instale o equipo; retire o volume necessário
com agulha e seringa.
CEFEPIMA 2 g
Administração IV direta:
Reconstituição: adicione 10 mL de água estéril para injeção, solução injetável de glicose a 5% ou solução injetável de
cloreto de sódio a 0,9%. O volume obtido no frasco-ampola é de aproximadamente 12,8 mL e a concentração de cefepima
é de 160 mg/mL.
Administração: a solução reconstituída deve ser injetada diretamente na veia por período de três a cinco minutos.
Administração IV infusão:
Reconstituição: adicione 10 mL de água estéril para injeção, solução injetável de glicose a 5% ou solução injetável de
cloreto de sódio a 0,9%. O volume obtido no frasco-ampola é de aproximadamente 12,8 mL e a concentração de cefepima
é de 160 mg/mL.
Diluição: antes da infusão intravenosa, a solução reconstituída deve ser diluída com 50 a 100 mL de solução injetável de glicose
a 5% ou solução injetável de cloreto de sódio a 0,9% (para outros diluentes compatíveis, ver Diluentes IV).
Administração: infusão IV durante aproximadamente 30 minutos.
CEFEPIMA 2 g (sistema fechado)
Administração IV infusão:
O frasco de cefepima para infusão intravenosa deve ser acoplado ao sistema fechado de infusão conforme ilustrações acima.
Obs.: considerando que o frasco de cefepima contém 2 g de cefepima e a bolsa de diluente 100 mL de NaCl 0,9%, tem-se uma
concentração neste sistema de 20 mg de cefepima por mL.
Diluentes IV (compatíveis com cefepima): solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%; solução injetável de glicose a 5%
ou 10%; injeção de lactato de sódio M/6; solução injetável de glicose a 5% + solução de cloreto de sódio a 0,9%;
solução injetável de Ringer Lactato + solução injetável de glicose a 5%.
CONSERVAÇÃO
As soluções resultantes de cefepima são estáveis por 24 horas à temperatura ambiente (25°C) ou por 7 dias sob refrigeração
(entre 2°C e 8°C). Manter protegido da luz.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
TABELA 5: Doses para adultos e crianças com peso maior que 40 kg, com função renal normal
Gravidade da infecção
Dose e via de administração
Infecções do trato urinário
leves a moderadas
Infecções outras,
leves a moderadas
Infecções graves
Infecções graves com risco de vida
500 mg a 1 g
IV ou IM
1g
IV ou IM
2 g IV
2 g IV
ADVERTÊNCIAS
Em pacientes com disfunção renal, a dose de cefepima deve ser ajustada em função do “clearance” de creatinina para
compensar o menor índice de eliminação renal.
Durante a vigilância pós-marketing, os seguintes eventos adversos graves foram reportados: encefalopatia reversível
(distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, torpor e coma), mioclonia, convulsões (incluindo estado
epilético não convulsivo), e/ou insuficiência renal (ver REAÇÕES ADVERSAS).
A maioria dos casos ocorreu em pacientes com problemas renais que receberam doses de cefepima que excederam
as recomendações. Em geral, sintomas neurotóxicos foram resolvidos após a descontinuação de cefepima e/ou após a
hemodiálise; entretanto, alguns destes casos evoluíram para a morte.
PRECAUÇÕES
Os antibióticos devem ser administrados com cautela a qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de
alergia, principalmente a medicamentos. Se ocorrer reação alérgica com cefepima, descontinuar o medicamento e tratar
o paciente adequadamente. Reações graves de hipersensibilidade podem exigir a administração de epinefrina ou outra
terapia de suporte.
Colite pseudomembranosa foi relatada virtualmente com todos os antibióticos de amplo espectro, inclusive a cefepima;
portanto, é necessário considerar este diagnóstico em pacientes que desenvolvem diarréia em associação com o uso de
antibióticos. Casos leves de colite podem responder simplesmente à descontinuação da droga; casos moderados a graves
podem necessitar de conduta mais específica.
A função renal deve ser cuidadosamente monitorada se drogas com potencial nefrotóxico, como aminoglicosídeos e diuréticos
potentes, forem administrados com cloridrato de cefepima.
Como ocorre com outros antibióticos, o uso de cloridrato de cefepima pode resultar em supercrescimento de organismos não
suscetíveis. Na ocorrência de superinfecção durante a terapia, devem ser tomadas medidas apropriadas.
Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade
Nenhum estudo prolongado em animais foi conduzido para se avaliar o potencial carcinogênico. Os testes in vitro e in vivo
mostraram que cefepima não é genotóxica. Não foi observado comprometimento da fertilidade em ratos.
USOS EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Idosos: dos mais de 6400 adultos tratados com cefepima em estudos clínicos, 35% tinham 65 anos de idade ou mais,
enquanto 16% tinham 75 anos de idade ou mais.
Nos estudos clínicos, houve discreto aumento da meia-vida de eliminação e menor valor do “clearance” renal quando
comparados com os de pessoas mais jovens. Ajustes de dose são, entretanto, recomendados somente se a função renal
estiver comprometida (ver POSOLOGIA).
A cefepima é substancialmente excretada pelos rins e o risco de reações tóxicas a esta droga pode ser maior em pacientes
com função renal prejudicada. Como os pacientes geriátricos têm maior probabilidade de terem função renal diminuída,
cuidados devem ser tomados na escolha da dose e a função renal deve ser monitorizada (ver CARACTERÍSTICAS
FARMACOLÓGICAS, ADVERTÊNCIAS e REAÇÕES ADVERSAS). Reações adversas graves, incluindo encefalopatia
reversível (distúrbios de consciência incluindo confusão, alucinações, torpor e coma), mioclonia, convulsões (incluindo
estado epilético não convulsivo) e/ou insuficiência renal ocorreram em pacientes geriátricos com insuficiência renal com
doses usuais de cefepima (ver ADVERTÊNCIAS e REAÇÕES ADVERSAS).
Gestantes: estudos de reprodução em camundongos, ratos e coelhos não mostraram evidências de dano fetal; no entanto, não
há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Como os estudos de reprodução em animais nem sempre
são preditivos da resposta humana, esta droga somente deverá ser usada durante a gravidez se claramente necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactantes: a cefepima é excretada no leite humano em concentrações muito baixas. A administração de cefepima deve ser
feita com cautela a mães que amamentam.
Dirigir ou operar máquinas: o efeito de cefepima sobre pacientes dirigindo veículos ou operando máquinas não foi estudado.
REAÇÕES ADVERSAS
Cefepima é geralmente bem tolerada. Em estudos clínicos, os eventos adversos mais comuns foram sintomas
gastrintestinais e as reações de hipersensibilidade. Os eventos adversos que ocorreram a uma incidência de 0,1 a
1% (exceto onde observado) foram:
Hipersensibilidade: erupções da pele (1,8%), prurido, urticária.
Gastrintestinais: náuseas, vômitos, candidíase oral, diarréia (1,2%), colite (inclusive colite pseudomembranosa).
Sistema Nervoso Central: cefaléia.
Outros: febre, vaginite, eritema.
Eventos que ocorreram entre 0,05% — 0,1% foram: dor abdominal, constipação, vasodilatação, dispnéia, tontura, parestesia,
prurido genital, alteração de paladar, calafrios e candidíase inespecífica.
Eventos de significância clínica que ocorreram com incidência inferior a 0,05% incluem anafilaxia e convulsões.
Reações no local da administração de infusão IV foram: flebite (2,9%) e inflamação (0,1%). A administração intramuscular de
cefepima foi muito bem-tolerada; apenas 2,6% dos pacientes apresentaram dor ou inflamação no local da aplicação.
Anormalidades nos testes laboratoriais foram transitórias. Aquelas que ocorreram com incidência entre 1% e 2% (exceto onde
observado) foram: elevações na alanina aminotransferase (3,6%), aspartato aminotransferase (2,5%), fosfatase alcalina, bilirrubina
total, anemia, eosinofilia, tempo de protrombina prolongado, tempo de tromboplastina parcial (2,8%) e teste de Coombs positivo
sem hemólise (18,7%). Elevações transitórias de nitrogênio uréico plasmático e/ou creatinina sérica e trombocitopenia transitória
foram observadas em 0,5% a 1% dos pacientes. Leucopenia transitória e neutropenia também foram constatadas (< 0,5%).
Experiência de Pós-comercialização
Em adição aos eventos relatados durante os estudos clínicos na América do Norte com cefepima, as seguintes reações
adversas foram relatadas durante a experiência de comercialização.
Devido à natureza não controlada desses relatos espontâneos, não foi determinada uma relação causal com a cefepima.
Assim como outras drogas desta classe, foram relatados encefalopatia (distúrbios de consciência incluindo confusão,
alucinação, torpor e coma), convulsões, mioclonia, e/ou insuficiência renal. A maioria dos casos ocorreu em pacientes com
problemas renais que receberam doses de cefepima que excederam as recomendações (ver ADVERTÊNCIAS).
Assim como outras cefalosporinas, foram relatadas reações anafiláticas, incluindo choque anafilático, leucopenia transitória,
neutropenia, agranulocitose e trombocitopenia.
Os seguintes eventos adversos e testes laboratoriais alterados foram relatados para os antibióticos da classe das cefalosporinas: Síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, nefropatia tóxica, anemia aplástica,
anemia hemolítica, hemorragia e testes falso-positivos para glicose urinária.
Crianças
A segurança de cefepima em crianças a partir de 2 meses de idade é similar à observada em adultos. Em estudos clínicos,
o evento adverso mais freqüentemente relatado, relacionado a cefepima, foi erupção cutânea.
SUPERDOSAGEM
No caso de superdosagem grave, especialmente em pacientes com a função renal comprometida, a hemodiálise ajudará
na remoção da cefepima do organismo; diálise peritonial não é indicada nestes casos. Superdose acidental ocorreu quando
grandes doses foram administradas a pacientes com insuficiência renal (ver POSOLOGIA, ADVERTÊNCIAS e REAÇÕES
ADVERSAS). Sintomas de superdose incluem encefalopatia (distúrbio de consciência, incluindo confusão, alucinações,
torpor e coma) mioclonia, convulsões e excitabilidade neuromuscular.
ARMAZENAGEM
Na embalagem original e antes da reconstituição deve ser conservado em temperatura ambiente (15° a 30°C). Manter
protegido da luz.
Prazo de validade
Ver data impressa na embalagem. O prazo de validade do cloridrato de cefepima é de 24 meses.
REFERÊNCIAS
POSOLOGIA
As doses são dadas em termos de cefepima.
Intervalo da dose
· National Committee for Clinical Laboratory Standards. Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for Bacteria that Grow Aerobically
- Third Edition. Approved Standards NCCLS Document M7-A3, Vol. 13, nº 25, NCCLS, Villanova, PA, December, 1993.
· National Committee for Clinical Laboratory Standards. Performance Standards for Antimicrobial Disk Susceptibility Tests - Fifty Edition.
Approved Standard NCCLS Document M2-A5, Vol. 13, nº 24, NCCLS, Villanova, PA, December, 1993.
· Cockcroft DW, Gault MH. Prediction of creatinine clearance from serum creatinine. Nephron., 16:31-41,1976.
· Drug Information for the Health Care Professional - USP DI, 24 Edition, 2004, Thomson - Micromedex.
A cada 12 horas
Registro MS 1.5562.0014
A cada 12 horas
A cada 12 horas
A cada 8 horas
* A duração normal do tratamento é de 7 a 10 dias; entretanto, infecções mais graves podem necessitar de tratamento mais
prolongado. Para o tratamento empírico de neutropenia febril, a duração prevista da terapia é de 7 dias ou até a resolução
da neutropenia.
Doses para crianças com mais de 2 meses de idade (peso corporal até 40 kg), com função renal normal
Pneumonia; infecções do trato urinário; infecções da pele e tecidos moles:
Administração IV de 50 mg por kg de peso corporal a cada 12 horas, durante 7 a 10 dias. Para infecções mais graves pode
ser usado um intervalo de 8 horas entre as doses.
Administração IM é indicada apenas para infecções do trato urinário leves a moderadas, causadas por Escherichia coli, nas
quais essa via é considerada mais apropriada.
Septicemia; meningite bacteriana; neutropenia febril (tratamento empírico):
Administração IV de 50 mg/kg a cada 8 horas durante 7 dias a 10 dias.
Para crianças com mais de 40 kg de peso corporal, aplicam-se doses recomendadas para adultos (ver TABELA 5).
CEFEPIMA ABL1578BU1 Poof.2.indd 2
500 mg
a cada 12 horas
500 mg
a cada 24 horas
500 mg
a cada 24 horas
250 mg
a cada 24 horas
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
As soluções de cefepima não devem ser associadas com soluções de metronidazol, vancomicina e aminoglicosídeos porque
pode haver precipitação desses produtos. Entretanto, caso a terapia concomitante com cefepima seja indicada, cada um
desses antibióticos poderá ser administrado separadamente.
Pacientes que utilizam drogas com potencial nefrotóxico, como aminoglicosídeos e diuréticos potentes, necessitam de
monitoramento da função renal.
A cefepima pode aumentar os riscos de hemorragia se utilizada com inibidores da agregação plaquetária. A cefepima tem
sua concentração aumentada (risco de reações tóxicas) por probenecida.
É desaconselhável a administração concomitante com bebida alcoólica.
ATENÇÃO:
O frasco deve ser mantido acoplado à bolsa.
Isso garante o fechamento do circuito de
infusão e o próprio frasco é o identificador
do produto que está sendo administrado.
8
Dose de manutenção recomendada
2g
1g
a cada 12 horas
a cada 12 horas
2g
1g
a cada 24 horas
a cada 24 horas
1g
500 mg
a cada 24 horas
a cada 24 horas
500 mg
250 mg
a cada 24 horas
a cada 24 horas
Pacientes submetidos à hemodiálise: 1 g de cefepima como dose de ataque no primeiro dia de tratamento e, a seguir,
500 mg por dia. Nos dias de diálise a cefepima deve ser administrada após a diálise.
Pacientes submetidos à diálise peritonial: 500 mg, 1 g ou 2 g, dependendo da gravidade da infecção, com intervalo de
48 horas entre as doses.
Disfunção hepática: não é necessário ajuste de dose.
3
4
2g
a cada 8 horas
2g
a cada 12 horas
2g
a cada 24 horas
1g
a cada 24 horas
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Farm. Resp.: Márcia A.Takano - CRF - SP Nº 21.373
Fabricação, Validade e Número do lote, Vide cartucho e rótulo.
ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA.
Rod. Gal. Milton Tavares de Souza, SP - 332, Km 135 -Cosmópolis - SP
CNPJ 05.439.635/0001-03 - Indústria Brasileira
ABL1578BU1
7/26/06 5:21:32 PM